Hoje, 5 de outubro é o Dia Nacional de Luta contra a Exposição ao Benzeno. É dia de homenagear aqueles que morreram, vitimas da exposição a esse agente cancerígeno. É também dia de reflexão, e de continuar pensando formas de garantir a prevenção e a segurança.
A data foi escolhida como uma homenagem àqueles que morreram em decorrência do descaso e da falta de segurança. Foi em 5 de outubro de 2004 que faleceu, em São Paulo, o petroleiro Roberto Viegas Kappra. Técnico de operações da Petrobras (RPBC), onde atuou por onze anos. Ele contraiu leucemia mielóide aguda, por exposição ao benzeno e faleceu aos 36 anos de idade.
Em outubro de 2012, outro petroleiro foi vítima da leucemia mielóide aguda. O companheiro Enivaldo Santos Souza, conhecido como Shalom, era Técnico de Operação da RLAM. O trabalhador chegou a se submeter a um transplante de medula, mas não resistiu. Infelizmente, não conseguiu vencer a leucemia aguda, adquirida após anos de exposição ao benzeno em uma das unidades mais contaminadas da RLAM, a U-30, que na época, chegou, inclusive, a ser duas vezes interditada pelos órgãos fiscalizadores. Ele trabalhava há 20 anos na Petrobrás.
De lá para cá, os sindicatos, federações confederações, lutaram muito para diminuir a exposição ao benzeno. Em 1995, os trabalhadores conseguiram que o governo assinasse o Acordo e Legislação do Benzeno, o que possibilitou a criação da Comissão Nacional Permanente do Benzeno (CNPBz).
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Fonte Sindipetro Bahia